The Business of Art
Curadorias múltiplas, Arte Hoje para a Arvani Arte em São Paulo, aberta em 2 de agosto. Peretá para a
Galeria Mara Dolzan em Campo Grande, vernissage em 9 de outubro, em 8 de novembro na Arvani, em 27 de fevereiro na
Potrich de Goiânia e em 21 de março na Expoarte de Brasília em 2002 não me deixam tempo para nada. Além de Peretá,
a curadoria da exposição que reúne 50 pintores e escultores para a mostra que vai inaugurar a Nova André em 6 de
novembro deste ano, têm me afastado de exposições de museus e galerias.
Tenho vivido literalmente em função das curadorias. Isso significa que o tempo é curto. Aproveito cada minuto do dia ou da
noite. Agora, por exemplo, são 5 da madrugada. Por volta das 21 horas, depois de um copo de vinho tinto seco e um pedaço
de queijo mineiro meia cura, deitei em meu tatami para relaxar. Dormi. Acordei faz pouco. Aceso. A mil. Levantei e estou
aqui digitando este texto. Antes li no ig um polêmico artigo, A marca da mordacidade de Marcos Ribas de Faria,
sobre a crítica de cinema, Pauline Kael, falecida dia 3 último.
Sem papas na língua Faria pôem os pingos nos is. Pena que Pauline não possa responder. Seria no mínimo um duelo estimulante.
O tinir dos floretes música pura. Mas, meu assunto é outro. The Business of Art é um livro que estou lendo nos
poucos e raros momentos de sossego. Escrito por Lee Caplin foi publicado em 1989 pela Prentice-Hall nos Estados Unidos.
Profissionais da área de artes plásticas, artistas, curadores, críticos de arte, diretores de museus, marchands e marchandes
e jornalista que escrevem sobre as artes plásticas não podem deixar de lê-lo.
É um raio X revelador do que se passa no circuito das artes plásticas nos Estados Unidos. Visto e analisado por figuras
expressivas do universo artístico norte-americano. Alguns dos autores conheço pessoalmente. Falarei sobre o que dizem
e sobre cada um em breve. Tchau
Carlos von Schmidt/CVS 5/9/2001
5,45 da madrugada. Faz muito calor.
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