O quê ando fazendo? E-mails.

Sei que não tenho que prestar contas a ninguém. Só a mim. Mas, não gosto de ver a caixa de entrada cheia de e-mails sem resposta. Gostaria de responder todos. Porém não dá.

Ficaria um tempo enorme no computador. Tempo que não tenho. Está cada vez mais curto, rápido. Apenas quero informar que recebi o de Lena Gal de Portugal, o de Nivaldo da França, o de Flauberto da Alemanha. Os daqui do Brasil são muitos. Se der farei uma relação confirmando o recebimento. Agradeço a todos as boas palavras. Más, também há.

Recebi dois e-mails, um deles de um covardão ou covardinha, sei lá, que não teve coragem de identificar-se, portanto não tomei conhecimento e de alguém que se irritou muito com minha crítica a Alex Fleming. Não estou aqui para fazer media. Penso A, escrevo A, falo A. Não sou daqueles que pensam A, escrevem B, falam C. É isso.

Voltando aos e-mails, sempre que possível acessarei os sites mencionados. Comentário sobre as obras não me sinto animado a fazer. Sinto falta do original. Há uma enorme diferença entre o que vejo no site e o original. Isso impede qualquer crítica honesta, séria.

No momento estou envolvido com três exposições: Abstratos - Além da Tela, coletiva que reúne 21 pintores, Modernos & Contemporâneos do Brasil, e Aldemir Martins - Um Pintor do Brasil. As duas primeiras com vernissages previstos para 12 e 20 de março, antes da abertura da Bienal Internacional em 23 de março. A de Aldemir, que reúne 72 pinturas é para segunda quinzena de abril.

A seleção das obras, o projeto gráfico, o texto crítico, a produção dos catálogos, o planejamento das montagens, além de providências práticas fazem parte do meu dia-a-dia. Isso significa que o tempo ficou curto. Muito curto.

Paralelo às exposições estou editando uma edição especial do jornal artes:, Aldemir de A a Z. Ainda bem que conto com a colaboração eficiente de Rita Feital, Adriana Cintra e Marcelo Amaral. Sem eles seria um caos. Estamos produzindo 24 páginas sobre Aldemir. Isso significa muita pesquisa, seleção de material gráfico, de textos dos anos 40 até hoje, entrevistas, contato com artistas e gráficas, fotolitos, fornecedores de papel.

É minha intenção lançar o Aldemir de A a Z uma semana antes da abertura da Bienal. Assim, curadores, críticos e artistas do Brasil e do exterior terão acesso à história do Aldemir.

Por falar em acesso, Aldemir de A a Z poderá ser acessado através deste site. Amanhã é domingo. Se der irei ver a exposição de Pelé no MASP. Até breve. CvS


Carlos von Schmidt/CvS 23/2/2002 16,35h