Termina hoje em Londres, no Regent’s Park, a 3ª edição da Frieze Art Fair. A feira de arte inglesa desde 2003, abre suas portas no mês de outubro. De sexta-feira a segunda, a Frieze polarizou a atenção do mercado de arte mundial.

Da 1ª edição à de hoje a Frieze, em curto espaço de tempo, conquistou a liderança das feiras de arte, deixando outras tradicionais como a FIAC de Paris, a Foire de Bâle, à distancia.

Informações que chegam sobre a Frieze falam do sucesso social, artístico e comercial da feira.

Na noite do vernissage, dia 21, uma multidão alegre e colorida invadiu a feira. Gente jovem maquiada e vestida para a ocasião. Era difícil ver o que as cento e sessenta galerias dos mais diversos países apresentavam. Ano passado foram cento e vinte. Das quarenta a mais, quatorze são novas. De Berlim, Bruxelas, Chagny, Glasgow, Madri, Melboune, Karlsruhe, Milão, Paris e de Londres.

Do Brasil, duas. Ambas de São Paulo. Galeria Luisa Strina e Fortes Vilaça. Carro Novo de Alexandre Cunha, da Strina e Durante o Caminho Vertical de José Damasceno, da Fortes Vilaça, chamaram a atenção.

Muita gente. Colecionadores, marchands, artistas plásticos e não plásticos, curadores, personalidades, ricos e famosos. Entre eles a atriz Gwyneth Paltrow, Claudia Schiffer, Elle MacPherson.

Paralela à feira, vernissages aconteceram. No sábado a Whitechapel Art Gallery apresentou Lala Land Parody Paradise de Paul McCarthney. Na Frieze o ex beatle fazia parte do plantel da galeria Hauser & Wirth de Zurich.

Euros, libras, dólares dominaram as compras. Rudolf Stingel, da Massimo di Carlo foi vendido por 35.000 euros. Sason Martin, da Lisson Gallery, por 65.000 libras, Subodh Gupta, da Pierre Huber por 35.000 a 60.000 dólares.

Patrocinada pelo Deutsch Bank , com apoio da Cartier , BMW, Laurent-Perrie, do jornal The Guardian, e de outros, a Frieze Art Fair de Londres é hoje das feiras de arte a primeira. Será difícil ultrapassá-la.

São Paulo 24 de outubro de 2005 17H00 Carlos von Schmidt